MOVAP

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

RINOSORO

COMO SER ROUBADO DESCARADAMENTE E 

SUB-REPTICIAMENTE PELO STABLISHMENT

Por Aluizio Gomes

Quanto custa um kilo de sal no supermercado?

2 reais, 3? Não importa.

E quanto custa 1 tubo de Rinosoro na farmácia?

Amostrei um  tubo de 30ml, adulto, com 9,0mg/ml de NaCl, cloreto

de sódio, vendido a R$ 7,82.Então, o recipiente vem com 270mg 

de sal, certo?

Se um kilo tem 1.000.000mg, já percebeu que tem alguma coisa

errada aí, correto?Fazendo uma regra de três simples, chegaremos

ao preço astronômico de 29.000,00 reais por um kilo de sal!

ABSURDO!

Claro, aí tem impostos, logística,  cuidados para evitar 

contaminação, etc, mas mesmo assim.

Qual seria o Plano B?

O meu é simplesmente colocar uma pitada de sal, diluir em água

mineral, e ZÁS!

Não dou dinheiro para os ladrões.


O soro fisiológico é a mesma coisa: água e sal.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

MARCHA

MARCHA À RÉ ( Carlos Vereza)

O país das "marchas...", da Maconha...das Mulheres vadias...Parada Gay, e não ocorre a ninguém organizar a marcha contra a corrupção; a marcha pelo ensino básico; pela abertura dos documentos sigilosos; por uma acareação entre Mercadante, Ideli Salvati, e o funcionário que participou da reunião com os dois para a "elaboração" de um dossiê falso contra José Serra!

Uma cortina de mentiras ocupa o poder. O marketing de um país de "todos" devora verbas inacreditáveis numa esquizofrenia que se reflete nos juros mais altos do planeta, em obras sem licitação, tráfico de influência, e a previsível repetição de escândalos semanais!

E os mafiosos, Dirceu, Franklin Martins, e Lula, principalmente, "orientando" o "troço" chamado Dilma, completamente atônita, sem saber que rumo imprimir a um governo à deriva!

Nenhum projeto a não ser o da permanência indefinida no poder! A luta antropofágica da "base aliada" por cargos, o "fogo amigo do PT" minando o que possa restar de autoridade da Dilma, que não é nenhuma "vítima", pois todo o esquema era de seu conhecimento!

Criou-se a burguesia sindical sem obrigações de prestar contas de seus gastos: a verdadeira elite que conta com a total cumplicidade de Lula, mais preocupado com suas "palestras", não por coincidência, com empresas que têm relações mais que "amistosas" com o governo!

Em pouco teremos a marcha final: a da insolvência do Brasil.
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Natal

NATAL

Por Aluizio Gomes

O Natal tem um simbolismo muito mais profundo do que imaginam os católicos.Não os culpo por isso, a coisa vem desde mesmo antes da Idade Média.
Quando o imperador Constantino, antes do início de mais uma das intermináveis batalhas romanas, teve uma visão no céu, uma cruz e uma frase:”In hoc signo vinces”, a coisa desandou.O ensinamento saiu da Galiléia para Roma, os romanos tomaram para si a liderança do cristianismo, e pronto.Traduções mal feitas, casuísmo, oportunismo, e o significado do Natal perdeu-se, como tudo mais, o cristianismo ficou cuidando de interesses políticos e financeiros.Esta foi a razão da revolta posterior de Martinho Lutero, o qual também não sabia mais nada do cristianismo da Galiléia, agarrando-se ferrenhamente à letra morta da Bíblia.
Existiu Jesus, um homem nascido na Galiléia, e existe o Cristo, uma Entidade espiritual, que nós, gnósticos chamamos de Logos Solar.
Tanto que Cristo nasce no solstício e morre no equinócio (Paixão de Cristo).Jesus nos ensinou como receber o Cristo Íntimo, que é a suprema realização iniciática, através do drama retratado na Bíblia, a Última Ceia, a Morte, e a Ressurreição.

O ensinamento foi esquecido e substituído pelo que vemos por aí, nada a ver . 
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TRISTEZA

A tristeza é como rio caudaloso
Ora escorre pelos olhos
Ora ecoa em poesia
Seguindo o seu curso de dor...
Um morrer sereno a cada dia
Do amanhecer no cantar do galo
Da noite dos morcegos infames
Das ventanias de madrugada
Que fazem o lixo voar pelas ruas
Provocando o silêncio... 
Sem borrar vai versando o momento
Em bossa and roll!
Mais um trago profundo
Mais um gole bem farto
E uma sinfonia de arcanjos
Surge em meio ao caos
Tingindo de cores e acordes
A tristeza insensata
Que passou aqui na porta
E já mandou lembranças...

Dai Pinheiro
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sábado, 14 de dezembro de 2013

SHAKESPEARE

SHAKESPEARE NUNCA EXISTIU

Por Paracelso Sant’Anna


Em 2014 será o ano que se comemora 450 do nascimento de William Shakespeare. Entretanto há controvérsias. Mesmo a versão oficial não consegue explicar o dia exato do seu nascimento. Por quê? A criação do mito Shakespeare está incompleta. 
Guililov, pesquisador russo, estudou Shakespeare por mais de 40 anos, em 1999 publicou o livro chamado "Os Jogos em Torno de William Shakespeare". Segundo os pesquisadores C. Demlon, P. Porokhovchikov, C. Sykes. Concluiram que Roger Manners, quinto conde Rutland, é um dos prováveis escritores que usava o pseudonimo William Shakespeare. Após sua morte o ator que interpretava Shakespeare, contratado pelo próprio Rutland, quando foi buscar seu soldo no Castelo de Belvoir se apoderou de fragmentos da peça "A Décima Segunda Noite ou o Que Você Quiser", ainda não terminadas. Como explicar que Shakespeare não deixou nenhum manuscrito, carta ou testemunho de sua existência? Só um testamento que em estilo é muito estranho. Ao mesmo tempo, vários poetas daquela época menos conhecidos dispõem de dados pessoais muito mais sólidos. A exemplo de Ben Jonson, contemporâneo de Shakespeare, teve uma ampla ressonância nos círculos literários de então.
O ator e impostor que se fez passar por Shakespeare era analfabeto que não sabia assinar e ao invés disso assinava com um simples "pontinho"! O vocabulário de "Shakespeare" encontramos mais de 29 mil palavras diferentes, o que sugere ser de uma pessoa de alto padrão de educação muito acima da média do homem comum do século XVI. Para se ter uma ideia de ordem de grandeza o Rei James I, que sucedeu Elizabeth I, contemporâneo de Shakespeare, escreveu sobre a Bíblia e usou só 6 mil palavras diferentes. Os grandes poetas da Inglaterra lamentaram a morte de Roger Manner, Conde de Rutland, o que demonstra que as obras de "Shakespeare foram da sua autoria".
O mistério foi guardado pela ordem da rainha Elizabeth I e, mais tarde, por indicações do rei James I. Ao menos, não restam dúvidas de ambos terem conhecimento do autêntico autor das obras. O conde Rutland era excêntrico e queria transformar um ator medíocre, um bêbado brutal e espertalhão analfabeto, num ambiente místico, comum àquela época, numa pessoa educada e até genial.
* Todavia, a mistificação exigia muito esforço e elevados meios financeiros. Mesmo após a morte do conde (ele morreu com 35 anos em 1612), os mistificadores - a condessa do Pembroke e o seu filho, prestando homenagem ao génio de Rutland, decidem esperar pela morte do ignorante oriundo de Stratford. Já depois do seu falecimento, nessa vila foi erguido um busto cómico do grande Shakespeare e, mais tarde, veio a lume o primeiro volume das obras de William Shakespeare com o seu retrato e uma nota biográfica falsos. Foi assim que surgiu o mito sobre o grande poeta Shakespeare. 


 

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

COPA DO MUNDO

De repente hoje eu comecei a receber uma enxurrada de mensagens mencionando esta história.
Como você sabe, sou, evidentemente, talvez o cara mais suspeito para tecer considerações sobre qualquer matéria que faça juízo de valor a respeito de meu pai, especialmente em atos do seu governo.
Mas sobre este episódio, especificamente, não posso me furtar a lhe dizer, e com certeza absoluta, que o que está relatado é totalmente verdadeiro.
Até porque, veja você, calhou de eu estar presente no mencionado encontro. Tinha acabado de vir do Rio, e fui direto para a Granja do Torto ver os meus pais, como eu sempre fazia assim que chegava em Brasília. Soube que o "Velho" estava reunido com o Havelange, no gabinete da residência. Como sempre tivemos com ele uma relação muito cordial, me permiti entrar para cumprimentá-lo e dar-lhe um abraço.
"- João e João! Esta reunião eu tenho que respeitar!", brinquei irreverente, dele recebendo um carinhoso beijo. (Havelange sempre teve o hábito de beijar os amigos). Ia, logicamente, me retirar, mas papai me deixou à vontade:
"- Senta aí, estamos falando de futebol, que é coisa que você adora".
Fui logo sacaneando: "Vocês já descobriram um jeito de salvar o Fluminense?" (risos - os dois eram tricolores roxos).
"- Ainda não, mas vamos chegar lá. Estamos conversando sobre Copa do Mundo..."
Filho, neste momento, o Havelange está me sugerindo realizar a próxima Copa do Mundo no Brasil e eu vou dar uma resposta a ele com o seu testemunho: “Havelange, você conhece uma favela do Rio de Janeiro? Você conhece a seca do nordeste? Você conhece os números da pobreza no Brasil? Com essa realidade, você acha que eu vou gastar dinheiro com estádio de futebol? Não vou! E, enfie essa tal de Copa do Mundo no buraco que você quiser, que eu não vou fazer nenhuma coisa destas no Brasil!
O Velho não concordava que o país despendesse quase um bilhão de dólares (valor abissal para os números daquela época) para tentar satisfazer o caderno de encargos da FIFA, principalmente diante do quadro de enorme dificuldade financeira que o Brasil atravessava. Uma situação cambial dramática, resultante de um aperto histórico na liquidez internacional - taxa de juros internacionais de 22% a.a, barril de petróleo a 50 dólares no mercado spot - agravada pela necessidade de se dar continuidade a um importantíssimo conjunto de obras de infraestrutura. Muitas delas iniciadas, diga-se de passagem, em governos anteriores, mas que não poderiam ser paralisadas por serem realmente de vital importância para a continuidade do nosso desenvolvimento.
Realmente, era contrastante com o que se fez (ou melhor, o que NÃO se fez) nos governos seguintes: várias hidrelétricas, começando por Itaipu - até hoje é a segunda maior do mundo, além de Tucuruí, Balbina, Sobradinho, todas com as suas gigantescas linhas de transmissão; conclusão da expansão de todas as grandes siderúrgicas (CSN, Usiminas, Cosipa e outras - que fizeram o Brasil passar de crônico importador para exportador de aço); conclusão das usinas de Angra 1 e 2; um programa agrícola que permitiu que ainda hoje estejamos colhendo os frutos da disparada de produção de grãos - graças à Embrapa, ao programa dos cerrados e ao programa "Plante que o João garante"; um salto formidável nas telecomunicações, até então ridículas; multiplicação da malha rodoviária - a mesma, praticamente, na qual hoje ainda rodamos, só que agora sucateada e abandonada; inauguração de dois metrôs: Rio e São Paulo; instalação de vários açudes no sertão nordestino; a construção de 2.400.000 casas populares, mais do que toda a história do BNH até então, e muito mais.
Isto é apenas o que eu me lembro agora, ao aqui escrever rapidamente. Em resumo: naquela época, o dinheiro dos impostos dos brasileiros, simplesmente, destinava-se ao desenvolvimento do país.
Mas, para concluir, já falando do presente: o que se está fazendo com o povo brasileiro é simplesmente criminoso. Só que a roubalheira na construção dos estádios é apenas a ponta do iceberg.
Só chamando um Aiatolá para dar jeito, mesmo.
Grande Abraço,
Paulo Figueiredo

 
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PRÊMIO

  • UMA ILUMINADA !

    REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO, COM MAIS DE 50.000 PARTICIPANTES

    Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores, Advogados, Magistrados, Senadores, Deputados, Vereadores, Operários, povo simples de todas as partes de nosso país, Engenheiros, Administradores de Empresa, Jornalistas e outros formadores de opinião, Donas de casa, Empresários, empregados de todas as categorias, inclusive Sindicalistas, políticos em geral e alguns em particular.

    Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.

    REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA QUE ACABA DE VENCER CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

    Tema: ” Como vencer a pobreza e a desigualdade”
    Autora: Clarice Zeitel Vianna Silva
    UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
    “PÁTRIA MADRASTA VIL"

    Onde já se viu tanto excesso de falta?
    Abundância de inexistência...
    Exagero de escassez...
    Contraditórios?
    Então aí está!
    O novo nome do nosso país!
    Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
    Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
    O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
    Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
    Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil.
    A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.'
    Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
    E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
    Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
    A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
    Uma segue a outra...
    Sem nenhuma contradição!
    É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
    A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
    Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
    E a educação libertadora entra aí.
    O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito.
    Não aprendeu o que é ser cidadão.
    Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.
    As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...
    Mas estão elas preparadas para isso?
    Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
    Afinal, de que serve um governo que não administra?
    De que serve uma mãe que não afaga?
    E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
    Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo.
    Cada um por todos.
    Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
    Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
    Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
    Ser tratado como cidadão ou excluído?
    Como gente... Ou como bicho?


    Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 , estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade.' A redação de Clarice intitulada 'Pátria Madrasta Vil', foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

    Por favor, divulgue para todo o país.

    Aos poucos iremos acordar este "BRASIL "
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    • Cláudio Gomes, Ingrid Eleonore Lück e outras 8 pessoas curtiram isso.
    • Aluizio Gomes
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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A SOLUÇÃO

PRIVATIZAR É A SOLUÇÃO

Por Aluizio  Gomes

O Departamento Nacional da Produção Mineral é uma repartição do Ministério da Minas e Energia. Trabalhei lá como geólogo, de 1967 até 1990.
Como repartição pública sempre teve dificuldade em contratar  funcionários, e, principalmente, trabalhar na área de pesquisa mineral.
Sua função precípua sempre foi burocrática, como toda repartição que se preze.Fiscalizar as empresas de mineração, aplicando o Código de Mineração, fazer estatísticas minerais.
O ministro e as lideranças do DNPM, sentindo estas dificuldades, criaram, em 1970, a CPRM, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, uma empresa pública, como a Petrobrás.
Por falar em Petrobrás, ela é filhote também do DNPM. Ao ser criada, levou todas as sondas e todos os equipamentos do DNPM.
Imagina se o DNPM poderia entrar na área de prospecção do petróleo.
Com a CPRM foi a mesma coisa, levou os geólogos e engenheiros de minas do DNPM, bem com as sondas que não eram de petróleo, e  teve condições de mapear, prospectar, tudo, enfim.
Estou relatando o passado para comparar com o que está acontecendo agora no Recife: o reitor da UFPE privatizou  o Hospital das Clínica, no intuito de melhorar seu funcionamento.
Funcionários e estudantes fizeram protestos, invadiram a Reitoria, não percebendo que:

PRIVATIZAR É A SOLUÇÃO. 
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

UMA MENTIRA DO PT

RESTAURANDO A VERDADE HISTÓRICA
(OU, UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES, TORNA-SE UMA VERDADE)

Por Barjas Negri
(Editado por Aluizio Gomes, do Blog do MOVAP, www.jupitergo.blogspot.com)

O artigo do senador petista Aloizio Mercadante (“Eles Vieram Para Ficar”), publicado em Tendências/Debates,19/7, revela a onipotência dos atuais detentores do poder no país.
Começa dizendo que, “durante muito tempo, eles, os pobres, foram esquecidos pelas políticas públicas”, e que “sua existência praticamente só era lembrada na esteira dos debates sobre violência urbana”. A partir daí, enumera várias ações do atual governo para demonstrar que, “nos últimos anos, eles têm chegado e mudado a cara feia da desigualdade brasileira.”
Reproduzindo o enfadonho discurso presidencial de que “nunca antes na história deste país se fez tanto pelo social”, Mercadante ignora que os avanços sociais obtidos ao longo dos anos foram produtos da ação de vários governos, e que muitos destes avanços- SUS, a Lei Orgânica da Saúde, a LDB, a LOA, o ECA, etc, deram-se antes da gestão Lula.
Quanto ao Bolsa Família, o artigo omitiu que sua origem está no programa de renda mínima criado no governo FHC, por meio da lei 9.533/97, com o claro objetivo de tratar os pobres e miseráveis de forma diferenciada. A partir dessa base, assistimos a avanços importantes, com a criação do Programa Nacional de Renda Mínima, do Bolsa Escola e do Bolsa Alimentação.
Tais programas, articulados pelos ministros Clóvis Carvalho, Paulo Renato, e José Serra, tinham uma agenda positiva: transferiam os recursos às famílias que comparecessem aos postos de saúde para realização de exame de pré e pós-natal em gestantes e lactantes, permitissem o acompanhamento médico das crianças, seguissem as determinações  das campanhas de vacinação e fizessem com que crianças de 7 a 14 anos frequentassem as escolas.
Vamos aos números: no final de 2002, 5,1 milhões de famílias recebiam o Bolsa Escola, 8,5 milhões recebiam o Auxílio Gás, e 1,6 milhão recebiam o Bolsa Alimentação.Todas por meio de cartão magnético.
Os programas da rede de proteção social, que eram 4 em 1995, e nos quais se investiam 1,72% do PIB, já eram 15 em 2002, com investimento de 2,24% do PIB.Além disso, em 2000, o Congresso promulgou a emenda constitucional nº 31, que instituiu o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, garantindo 4 bilhões de reais para os programas de renda mínima, propiciando também incremento nos investimentos em saneamento básico no Norte e Nordeste.
Mesmo com toda essa rede de proteção social, a campanha de Lula de 2002 apresentou como destaque a criação de dois novos programas, o Fome Zero e o Primeiro Emprego, que contribuíram com votos para sua campanha eleitoral.
A implantação de tais programas foi um enorme fracasso: o primeiro tornou-se inviável, e as cinco refeições diárias prometidas para os pobres ficou apenas na promessa, e o segundo, dado o resultado pífio de ter atingido só 3,5% da meta, foi abandonado. Não restou alternativa ao atual governo que não fosse SE APROPRIAR dos bons programas da era FHC  transformando-os no Bolsa Família!
Nem os programas nem mesmo a ideia do cartão magnético do Bolsa Família foram novidades. O cadastro único estava em processo, com 4,9 milhões de famílias cadastradas em meados de 2002, para um total de 9,3 milhões estimadas. Era chamado de Cartão Cidadão pelo governo FHC, e juntava os seguintes programas: Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás, Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), e Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano.
DUAS OBSERVAÇÕES FINAIS
1º- O reconhecimento, por Aloizio Mercadante, de que o salário mínimo, mesmo diante das crises econômicas, cresceu 40% em TERMOS REAIS no governo FHC. Se somados ao crescimento de 46,5% nos anos favoráveis do governo Lula, mais que dobrou seu poder de compra nos últimos 14 anos.
2º-Os avanços sociais acompanharam o período do Plano Real, mostrando a importância do plano como suporte para esses avanços, não obstante  os esforços do senador petista, à época, em contestá-lo, e INDUZIR as principais lideranças de seu partido a posicionar-se contra ele.
Em síntese, Aloizio Mercadante poderia ter reivindicado o compromisso do atual governo de manter e ampliar os benefícios da rede de proteção social QUE HERDOU.

MAS, QUE SEU GOVERNO PRETENDA TER O MONOPÓLIO DESSA VIRTUDE, A HISTÓRIA O DESMENTE.
E A PREPOTÊNCIA NÃO SE SUSTENTA DIANTE DOS FATOS.

Barjas Negri foi prefeito de Piracicaba-SP,e secretário executivo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e ministro da Saúde(FHC).
Este artigo foi originalmente publicado na Folha de São Paulo, em 14/8/?, sob o título “12 Anos de Renda Mínima.”


Postado por Aluizio às 04:45 Nenhum comentário:
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