POR
QUEM LUTASTES DILMA, POR THOMAS JEFFERSON OU POR KARL MARX?
Por
Aluizio Gomes
Para
se ter uma ideia mais embasada dos acontecimentos no Brasil na época da
ditadura militar, torna-se necessário retroceder um pouco na História.
A
Segunda Guerra Mundial foi encerrada com duas bombas atômicas no Japão. A
alteração na forma de guerrear foi extremamente alterada. As grandes potências
não podiam mais guerrear entre si. Criou-se uma situação inédita, a Guerra
Fria, atritos diplomáticos, discursos inflamados na ONU, espionagem, etc, tudo,
menos guerra mesmo.
Mas,
valia o que se convencionar chamar “proxy war”, que pode ser traduzido como
guerra terceirizada: guerras na Coréia, Vietnam , etc.
Muito
bem. O fim da Segunda Guerra Mundial também encerrou a espúria aliança de
capitalistas e comunistas contra o nazi-fascismo. A União Soviética, vitoriosa,
ficou com metade da Alemanha, bem como com toda a parte oriental da Europa.
Logo depois, Mao Tse Tung venceu Chiang Kai Chek na China, o qual fugiu para a
ilha de Formosa, hoje Taiwan. A China invadiu a Coréia, e ficou com metade
dela, a Coréia do Norte. Na Indochina, os chineses armaram os vietnamitas, que
derrotaram os franceses.
Por
todo o mundo começou a descolonização, o Império Britânico perdeu a Índia, toda
a África, e os comunistas ganharam terreno, como paladinos da liberdade. Veio
então Fidel Castro, Guevara, etc, e os americanos perdendo terreno e mercado. Como
freio ao avanço comunista, os americanos começaram a estimular ditaduras militares
fascistas, numa contradição da lógica da Segunda Guerra: Brasil, Argentina,
Vietnam do Sul, Chile, etc.
Muita
água passou por debaixo da ponte, a geopolítica mudou muito, o comunismo não
conseguiu jamais implantar uma sociedade livre e igualitária, fez o Muro de
Berlim, a Cortina de Ferro, e não conseguiu jamais também concorrer no mercado
com os produtos oriundos do Japão, EUA, etc.
As
ditaduras fascistas militares foram perdendo prestígio e razão de ser, o
comunismo estava implodindo, e Washington achou por bem redemocratizar os
cancros fascistóides. Chile, Brasil e Argentina são exemplos.
É
oportuno salientar que os grupos guerrilheiros latino-americanos guevaristas
jamais lutaram pela redemocratização, eram orientados por Havana e Moscou a
implantar o comunismo, como conseguiram no Vietnam, Coréia. China, África, etc.
Portanto,
Dilma Roussev, guerrilheira na época, não queria, como não quer ainda hoje, uma
democracia jeffersoniana, mas uma ditadura marxista, vale dizer, substituir a
ditadura de direita por uma de esquerda.
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