PRIVATIZAÇÃO
O que é isso? “Não, foi
concessão”, diz o abc do PT
Blog do Augusto Nunes
Desde 1997, quando o
presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu reduzir o peso e aumentar a
eficácia do mamute estatal, o PT fez o que pôde para transformar a privatização
no oitavo pecado capital.
Sempre
de olho na próxima eleição e de costas para as próximas gerações, a seita
chefiada por Lula passou 15 anos enxergando mais uma perfídia infiltrada na
“herança maldita” no que foi um notável avanço civilizatório. Graças ao governo
FHC, o Brasil ficou menos primitivo.
A
privatização dos três principais aeroportos informa que os pastores do atraso
enfim capitularam, constatei nesta quarta-feira no comentário de 1 minuto para
o site de VEJAA teimosia insensata da companheirada custou muitos bilhões de
reais, desperdiçados pelo governo em remendos, puxadinhos e outros monumentos
ao improviso erguidos para distrair a atenção de eleitores tapeados por
promessas que seguem acampadas nos palanques.
Os
defensores do Estado obeso também consumiram o estoque de paciência de
multidões de passageiros flagelados por congestionamentos nos saguões, nas
salas de embarque, nas imediações das esteiras de bagagens, nas filas de táxi.
O tempo que se perdeu é irrecuperável. Mas antes tarde do que nunca. “O
‘reposicionamento dos petistas em relação aos aeroportos nos livrou, para todo
o sempre, do estelionato eleitoral em torno das privatizações”, registrou o
senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB paulista.
Ainda
não, avisa a discurseira de oficiais do PT decididos a provar que, embora os
aeroportos tenham sido privatizados, não houve privatização nenhuma. “Querem
confundir uma coisa com outra”, ensina o inevitável José Dirceu. “O que houve
foi uma concessão”.
O
guerrilheiro de festim vive criticando o governo paulista por ter entregue à
iniciativa privada, em regime de concessão, a administração das rodovias
estaduais. “Os tucanos privatizaram o patrimônio rodoviário”, berra desde o
século passado. É o que acaba de fazer o governo federal com a fatia mais
valiosa do patrimônio aeroportuário, mas para isso existe a novilíngua
companheira. “Privatização”, no dicionário do PT, virou “concessão”. O rebanho
vai balir como ordenam os guias. Tomara que o eleitorado não seja tão paspalho,
ou que já não sejam tantos os brasileiros idiotizados com direito a voto.
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