EM
DEFESA DA PETROBRÁS
Por
Aluizio Gomes
“O
petróleo é nosso”, eterno clichê. Assim como o ouro, o ferro, o diamante, tudo
dentro de nossas fronteiras. O que muda é a forma de concessão, estatal,
privada, nacional, multinacional, por aí.
Independente
do regime de concessão, sempre há, sem dúvida, o controle governamental, pois a
concessão só é dada a empresas de mineração, com CNPJ, e tudo mais. Apenas nos
garimpos não há o controle do governo, o garimpeiro é como um vendedor ambulante,
não paga imposto, não presta conta da produção, é tudo informal.
Acho
errado, assim, dizer que, se uma empresa estrangeira explorar uma concessão
petrolífera, estaremos “entregando” nosso petróleo. A frase é verdadeira, porém
capciosa, no sentido em que se dá, ao politizar o tema.
Politizando
uma coisa tão importante, deu no que deu. Aparelhamento do estado, corrupção,
negligência nos orçamentos, etc.
Tem
que haver competição. Para se construir uma refinaria, explorar um campo petrolífero,
construir oleodutos, gasodutos, terminais, etc.
Tudo
bem que a Petrobrás continue estatal, mas que haja outras empresas competindo,
havendo licitação, ganha quem apresentar menor preço. Quando havia apenas uma
empresa de telefonia no Brasil a Telebrás colocava o preço que queria em seus
produtos e serviços, não havia competição.
Se
a Petrobrás é tão boa assim, não deveria temer a competição, ficando debaixo do
guarda chuva do “petróleo é nosso”.
Recife,
21 de Abril de 2015.
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