NEM
O DEUS LULA SALVARÁ A PRESIDENTA !
Por Jorge Serrão
Se
tudo narrado baixo tiver fundamento, o “2º mandato da Dilma termina sem nem
começar”..
E
que terrível vexame para o Brasil!
Investigadores
do Departamento de Justiça dos EUA, a partir de informações obtidas nos
processos da Operação lava Jato, já identificaram o centro bilionário de
lavagem de dinheiro de corruptos políticos do Brasil. Incentivos fiscais do
estado de Nevada foram usados por centenas de empresas abertas em nome de
brasileiros para investir a grana obtida em negociatas com o setor público. A
maior parte das operações do doleiro Alberto Youssef se direcionava para aquele
estado norte-americano famoso pelos impostos baixíssimos.
Investigadores
já descobriram que o principal sistema para lavagem de dinheiro era uma espécie
de investimento em participações acionárias de hotéis. O esquema
mafioso-contábil superfatura as tarifas, cobrando pelo teto de hospedagem, sem
que tenha ocorrido ocupação de quartos. As notas fiscais são emitidas,
recolhendo-se e os mínimos impostos cobrados em Nevada. Os resultados
financeiros tornavam legalizado o dinheiro de brasileiros que doleiros
“transportavam”.
No
submundo do Congresso Nacional, em Brasília, já se comentava ontem que os
peritos norte-americanos já identificaram centenas de políticos com negócios
apenas em Nevada. Eles foram descobertos pelo complicado cruzamento de dados de
parentescos. A maioria das empresas é registrada em nome de laranjas. Os mais
idiotas usaram parentes. Os mais espertos usaram “amigos” com maior dificuldade
de rastreamento, mas que foram identificados por uma coincidência fatal. Todos
usaram o doleiro Youssef como “Banco Central”.
A
novidade é que as falcatruas agora mapeadas já tinham sido usadas no velho
escândalo do Mensalão – que agora é exemplo de impunidade. O maior prejudicado
foi Joaquim Barbosa, pressionado a se aposentar, pelo rigor excessivo com que
agiu no julgamento da Ação Penal 470. A maioria dos condenados já está
tecnicamente solta, cumprindo regime de “prisão domiciliar”, excetuando-se
Marcos Valério Fernandes de Souza – que, uma hora, pode ficar pt da vida e
partir para alguma delação premiada. Por enquanto, Valério mantém o silêncio obsequioso
na cadeia, para alívio de muitos grandes investidores no ramo de hotelaria…
O
pavor agora é com o Petrolão. O manjado esquema pode vir à tona por pressão de
investidores norte-americanos injuriados com os prejuízos que tiveram na
Petrobras, por causa das negociatas identificadas na Operação Lava Jato. Agora,
a coisa pode ficar séria para os corruptos brasileiros porque o Departamento de
Justiça dos EUA resolveu levar o caso aos tribunais. Uma ação criminal corre em
sigilo judicial para apurar se a Petrobras ou seus funcionários, intermediários
ou prestadores de serviço violaram o Foreign Corrupt Practices Act, uma lei
contra a corrupção que torna ilegal subornar funcionários estrangeiros para
ganhar ou manter negócios. Outra ação civil é movida pela Securities and
Exchange Comission (SEC, órgão do governo norte-americano que regula o mercado
de capitais), já que a Petrobras tem recibos de ações negociados na Bolsa de
Nova York.
A
coisa ficará mais preta que petróleo porque, como o Alerta Total antecipou,
pelo menos três magistrados da Corte de Nova York já estariam dispostos a agir
com total rigor contra diretores e ex-dirigentes da Petrobras, incluindo a
ex-presidente do Conselho de Administração Dilma Rousseff, assim que chegarem
aos tribunais os processos civis e criminais que apuram lesões contra
investidores norte-americanos geradas por práticas de corrupção ou suborno.
O
Brasil corre o sério risco de ter sua “Presidenta” processada nos EUA, com
chance de ser condenada, no mínimo, a pagar multas milionárias. Nos States, o
“Big Petroleum” (vulgo Petrolão) corre em sigilo judicial. Moralmente, o
segundo mandato já termina sem sequer começar…
Não
teria preço o vexame internacional de o Brasil ter sua “Presidenta” processada
nos EUA, com alto risco de ser condenada a pagar multas milionárias. Nos
States, o “Big Petroleum” (vulgo Petrolão) corre em sigilo judicial.
Moralmente, o segundo mandato já termina sem sequer começar. E não adianta
Dilma dar beijinho no ombro do Barack Obama – porque ele nada tem a ver com o
rolo…
Processar
grandes empresas rende muita grana nos EUA, inclusive com premiações para
juízes e promotores. As recompensas previstas na legislação norte-americana
para quem faz “colaboração premiada” para desvendar crimes econômicos variam de
10% a 30% do valor do suborno ou de superfaturamento. Várias companhias ligadas
à indústria do petróleo já foram condenadas pela lei anti-corrupção nos EUA. As
multas impostas pelas condenações foram pesadíssimas. A Security and Exchange
Comission, xerife do mercado de capitais, não perdoa. A recordista foi a
Panalpina (que subornou autoridades na Nigéria, Angola, Brasil, Rússia e
Cazaquistão, sendo obrigada a pagar a megamulta de US$ 81,9 milhões.
Nos
rigorosos tribunais dos EUA, sobretudo os de Nova York, com a mão pesada da
SEC, já dançaram várias empresas de grande porte, pagando multas milionárias.
Pride International (US$ 56,1 milhões), Royal Dutch Shell (US$ 48,1 milhões),
Transocean (US$ 20,6 milhões), Noble Corporation (US$ 8,1 milhões), Tidewater (US$
7,5 milhões), GlobalSantaFe (US$ 5,8 milhões). As pesadíssimas multas também
doem no bolso dos dirigentes empresariais envolvidos nos escândalos. Eis o
grande risco que correm a Petrobras, seus diretores e conselheiros (de
administração e fiscal), graças às várias denúncias, com provas, do Petrolão.
Como o Tio Sam odeia pizza, a parada fica indigesta para os brasileiros.
Não
era novidade que o governo dos EUA, através da NSA, não só espionou as
falcatruas na Petrobras como também já investigava, formalmente, denúncias de
corrupção na petrolífera brasileira. A novidade ruim para Dilma Rousseff foi
que o Petrolão ganhou dimensão mundial ontem, graças a uma reportagem do
Financial Times. O jornal britânico informou que uma ação criminal e outra
civil apuram se “a Petrobras ou seus funcionários, intermediários ou
prestadores de serviço violaram o Foreign Corrupt Practices Act, uma lei contra
a corrupção que torna ilegal subornar funcionários estrangeiros para ganhar ou
manter negócios”.
A
matéria do Financial Times deixou Dilma pt da vida porque destacou que “muitos
dos supostos problemas ocorreram quando a presidente Dilma Rousseff foi chefe
da empresa antes de tomar posse (como presidente da República) em 2011″.
Concretamente, Dilma já sabe que, independentemente de ser chefe de Estado,
corre o risco de ser alvo de investigação e processo nos EUA.
O
FT apavorou a petralhada: “O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu
uma investigação criminal sobre a companhia que tem recibos de ações negociados
em Nova York. Enquanto a Securities and Exchange Comission (SEC, órgão do
governo norte-americano que regula o mercado de capitais) realiza uma
investigação civil”.
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