terça-feira, 21 de abril de 2015

PETROBRÁS

EM DEFESA DA PETROBRÁS

Por Aluizio Gomes

“O petróleo é nosso”, eterno clichê. Assim como o ouro, o ferro, o diamante, tudo dentro de nossas fronteiras. O que muda é a forma de concessão, estatal, privada, nacional, multinacional, por aí.

Independente do regime de concessão, sempre há, sem dúvida, o controle governamental, pois a concessão só é dada a empresas de mineração, com CNPJ, e tudo mais. Apenas nos garimpos não há o controle do governo, o garimpeiro é como um vendedor ambulante, não paga imposto, não presta conta da produção, é tudo informal.

Acho errado, assim, dizer que, se uma empresa estrangeira explorar uma concessão petrolífera, estaremos “entregando” nosso petróleo. A frase é verdadeira, porém capciosa, no sentido em que se dá, ao politizar o tema.
Politizando uma coisa tão importante, deu no que deu. Aparelhamento do estado, corrupção, negligência nos orçamentos, etc.

Tem que haver competição. Para se construir uma refinaria, explorar um campo petrolífero, construir oleodutos, gasodutos, terminais, etc.

Tudo bem que a Petrobrás continue estatal, mas que haja outras empresas competindo, havendo licitação, ganha quem apresentar menor preço. Quando havia apenas uma empresa de telefonia no Brasil a Telebrás colocava o preço que queria em seus produtos e serviços, não havia competição.

Se a Petrobrás é tão boa assim, não deveria temer a competição, ficando debaixo do guarda chuva do “petróleo é nosso”.

Recife, 21 de Abril de 2015.