terça-feira, 21 de outubro de 2014

POR QUEM LUTASTES DILMA?

POR QUEM LUTASTES DILMA, POR THOMAS JEFFERSON OU POR KARL MARX?

Por Aluizio Gomes

Para se ter uma ideia mais embasada dos acontecimentos no Brasil na época da ditadura militar, torna-se necessário retroceder um pouco na História.
A Segunda Guerra Mundial foi encerrada com duas bombas atômicas no Japão. A alteração na forma de guerrear foi extremamente alterada. As grandes potências não podiam mais guerrear entre si. Criou-se uma situação inédita, a Guerra Fria, atritos diplomáticos, discursos inflamados na ONU, espionagem, etc, tudo, menos guerra mesmo.
Mas, valia o que se convencionar chamar “proxy war”, que pode ser traduzido como guerra terceirizada: guerras na Coréia, Vietnam , etc.
Muito bem. O fim da Segunda Guerra Mundial também encerrou a espúria aliança de capitalistas e comunistas contra o nazi-fascismo. A União Soviética, vitoriosa, ficou com metade da Alemanha, bem como com toda a parte oriental da Europa. Logo depois, Mao Tse Tung venceu Chiang Kai Chek na China, o qual fugiu para a ilha de Formosa, hoje Taiwan. A China invadiu a Coréia, e ficou com metade dela, a Coréia do Norte. Na Indochina, os chineses armaram os vietnamitas, que derrotaram os franceses.
Por todo o mundo começou a descolonização, o Império Britânico perdeu a Índia, toda a África, e os comunistas ganharam terreno, como paladinos da liberdade. Veio então Fidel Castro, Guevara, etc, e os americanos perdendo terreno e mercado. Como freio ao avanço comunista, os americanos começaram a estimular ditaduras militares fascistas, numa contradição da lógica da Segunda Guerra: Brasil, Argentina, Vietnam do Sul, Chile, etc.
Muita água passou por debaixo da ponte, a geopolítica mudou muito, o comunismo não conseguiu jamais implantar uma sociedade livre e igualitária, fez o Muro de Berlim, a Cortina de Ferro, e não conseguiu jamais também concorrer no mercado com os produtos oriundos do Japão, EUA, etc.
As ditaduras fascistas militares foram perdendo prestígio e razão de ser, o comunismo estava implodindo, e Washington achou por bem redemocratizar os cancros fascistóides. Chile, Brasil e Argentina são exemplos.
É oportuno salientar que os grupos guerrilheiros latino-americanos guevaristas jamais lutaram pela redemocratização, eram orientados por Havana e Moscou a implantar o comunismo, como conseguiram no Vietnam, Coréia. China, África, etc.

Portanto, Dilma Roussev, guerrilheira na época, não queria, como não quer ainda hoje, uma democracia jeffersoniana, mas uma ditadura marxista, vale dizer, substituir a ditadura de direita por uma de esquerda.

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