UMA ILUMINADA !
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO, COM MAIS DE 50.000 PARTICIPANTES
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores, Advogados, Magistrados, Senadores, Deputados, Vereadores, Operários, povo simples de todas as partes de nosso país, Engenheiros, Administradores de Empresa, Jornalistas e outros formadores de opinião, Donas de casa, Empresários, empregados de todas as categorias, inclusive Sindicalistas, políticos em geral e alguns em particular.
Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA QUE ACABA DE VENCER CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES
Tema: ” Como vencer a pobreza e a desigualdade”
Autora: Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ
“PÁTRIA MADRASTA VIL"
Onde já se viu tanto excesso de falta?
Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está!
O novo nome do nosso país!
Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.
Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil, está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira.'
Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.
Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.
A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.
Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição.
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí.
O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito.
Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.
As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...
Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra?
De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo.
Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.
Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como bicho?
Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 , estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade.' A redação de Clarice intitulada 'Pátria Madrasta Vil', foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.
Por favor, divulgue para todo o país.
Aos poucos iremos acordar este "BRASIL "
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
A SOLUÇÃO
PRIVATIZAR
É A SOLUÇÃO
Por
Aluizio Gomes
O
Departamento Nacional da Produção Mineral é uma repartição do Ministério da
Minas e Energia. Trabalhei lá como geólogo, de 1967 até 1990.
Como
repartição pública sempre teve dificuldade em contratar funcionários, e, principalmente, trabalhar na
área de pesquisa mineral.
Sua
função precípua sempre foi burocrática, como toda repartição que se preze.Fiscalizar
as empresas de mineração, aplicando o Código de Mineração, fazer estatísticas
minerais.
O
ministro e as lideranças do DNPM, sentindo estas dificuldades, criaram, em
1970, a CPRM, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, uma empresa pública,
como a Petrobrás.
Por
falar em Petrobrás, ela é filhote também do DNPM. Ao ser criada, levou todas as
sondas e todos os equipamentos do DNPM.
Imagina
se o DNPM poderia entrar na área de prospecção do petróleo.
Com
a CPRM foi a mesma coisa, levou os geólogos e engenheiros de minas do DNPM, bem
com as sondas que não eram de petróleo, e
teve condições de mapear, prospectar, tudo, enfim.
Estou
relatando o passado para comparar com o que está acontecendo agora no Recife: o
reitor da UFPE privatizou o Hospital das
Clínica, no intuito de melhorar seu funcionamento.
Funcionários
e estudantes fizeram protestos, invadiram a Reitoria, não percebendo que:
PRIVATIZAR
É A SOLUÇÃO.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
UMA MENTIRA DO PT
RESTAURANDO
A VERDADE HISTÓRICA
(OU,
UMA MENTIRA REPETIDA MIL VEZES, TORNA-SE UMA VERDADE)
Por
Barjas Negri
(Editado
por Aluizio Gomes, do Blog do MOVAP, www.jupitergo.blogspot.com)
O
artigo do senador petista Aloizio Mercadante (“Eles Vieram Para Ficar”),
publicado em Tendências/Debates,19/7, revela a onipotência dos atuais
detentores do poder no país.
Começa
dizendo que, “durante muito tempo, eles, os pobres, foram esquecidos pelas
políticas públicas”, e que “sua existência praticamente só era lembrada na
esteira dos debates sobre violência urbana”. A partir daí, enumera várias ações
do atual governo para demonstrar que, “nos últimos anos, eles têm chegado e
mudado a cara feia da desigualdade brasileira.”
Reproduzindo
o enfadonho discurso presidencial de que “nunca antes na história deste país se
fez tanto pelo social”, Mercadante ignora que os avanços sociais obtidos ao
longo dos anos foram produtos da ação de vários governos, e que muitos destes
avanços- SUS, a Lei Orgânica da Saúde, a LDB, a LOA, o ECA, etc, deram-se antes
da gestão Lula.
Quanto
ao Bolsa Família, o artigo omitiu que sua origem está no programa de renda
mínima criado no governo FHC, por meio da lei 9.533/97, com o claro objetivo de
tratar os pobres e miseráveis de forma diferenciada. A partir dessa base,
assistimos a avanços importantes, com a criação do Programa Nacional de Renda
Mínima, do Bolsa Escola e do Bolsa Alimentação.
Tais
programas, articulados pelos ministros Clóvis Carvalho, Paulo Renato, e José
Serra, tinham uma agenda positiva: transferiam os recursos às famílias que
comparecessem aos postos de saúde para realização de exame de pré e pós-natal
em gestantes e lactantes, permitissem o acompanhamento médico das crianças,
seguissem as determinações das campanhas
de vacinação e fizessem com que crianças de 7 a 14 anos frequentassem as
escolas.
Vamos
aos números: no final de 2002, 5,1 milhões de famílias recebiam o Bolsa Escola,
8,5 milhões recebiam o Auxílio Gás, e 1,6 milhão recebiam o Bolsa
Alimentação.Todas por meio de cartão magnético.
Os
programas da rede de proteção social, que eram 4 em 1995, e nos quais se
investiam 1,72% do PIB, já eram 15 em 2002, com investimento de 2,24% do
PIB.Além disso, em 2000, o Congresso promulgou a emenda constitucional nº 31,
que instituiu o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, garantindo 4 bilhões
de reais para os programas de renda mínima, propiciando também incremento nos
investimentos em saneamento básico no Norte e Nordeste.
Mesmo
com toda essa rede de proteção social, a campanha de Lula de 2002 apresentou
como destaque a criação de dois novos programas, o Fome Zero e o Primeiro
Emprego, que contribuíram com votos para sua campanha eleitoral.
A
implantação de tais programas foi um enorme fracasso: o primeiro tornou-se
inviável, e as cinco refeições diárias prometidas para os pobres ficou apenas
na promessa, e o segundo, dado o resultado pífio de ter atingido só 3,5% da
meta, foi abandonado. Não restou alternativa ao atual governo que não fosse SE
APROPRIAR dos bons programas da era FHC
transformando-os no Bolsa Família!
Nem
os programas nem mesmo a ideia do cartão magnético do Bolsa Família foram
novidades. O cadastro único estava em processo, com 4,9 milhões de famílias
cadastradas em meados de 2002, para um total de 9,3 milhões estimadas. Era
chamado de Cartão Cidadão pelo governo FHC, e juntava os seguintes programas:
Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás, Erradicação do Trabalho Infantil
(PETI), e Agente Jovem de Desenvolvimento Social e Humano.
DUAS
OBSERVAÇÕES FINAIS
1º- O reconhecimento, por Aloizio
Mercadante, de que o salário mínimo, mesmo diante das crises econômicas,
cresceu 40% em TERMOS REAIS no governo FHC. Se somados ao crescimento de 46,5%
nos anos favoráveis do governo Lula, mais que dobrou seu poder de compra nos
últimos 14 anos.
2º-Os avanços sociais acompanharam o
período do Plano Real, mostrando a importância do plano como suporte para esses
avanços, não obstante os esforços do
senador petista, à época, em contestá-lo, e INDUZIR as principais lideranças de
seu partido a posicionar-se contra ele.
Em
síntese, Aloizio Mercadante poderia ter reivindicado o compromisso do atual
governo de manter e ampliar os benefícios da rede de proteção social QUE
HERDOU.
MAS,
QUE SEU GOVERNO PRETENDA TER O MONOPÓLIO DESSA VIRTUDE, A HISTÓRIA O DESMENTE.
E
A PREPOTÊNCIA NÃO SE SUSTENTA DIANTE DOS FATOS.
Barjas
Negri foi prefeito de Piracicaba-SP,e secretário executivo do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação e ministro da Saúde(FHC).
Este
artigo foi originalmente publicado na Folha de São Paulo, em 14/8/?, sob o
título “12 Anos de Renda Mínima.”
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A NAÇÃO ZUMBI
Zumbi
e o Dia da Consciência Negra
Por
Paracelso Sant’Anna
No
dia 20 de novembro de 1695 Zumbi foi executado. Sua cabeça decapitada e
salgada, seu pênis enfiado em sua própria boca e seus restos mortais foram
expostos em praça pública para provar aos supersticiosos seguidores que não se
tratava de um imortal como seu nome garantia ser.
Zumbi não era escravo, nasceu livre e foi educado por padres católicos. Aos 10 anos de idade dominava o português e o latim.
Zumbi não era escravo, nasceu livre e foi educado por padres católicos. Aos 10 anos de idade dominava o português e o latim.
Quando
completou 15 anos saiu à procura de suas origens e descobriu Gunga-Zumba, seu
tio, casou-se com Dandara e teve três filhos. Segundo alguns autores participou
da conspiração e assassinato de seu próprio tio por envenenamento, pois não
concordava com o tratado de paz, aceito por ele, proposto pelos portugueses, e
assumiu o controle do Quilombo.
Segundo o historiador José Murilo de Carvalho, em "Cidadania no Brasil". Alterou a estrutura social e praticou a escravidão. Negros escravos que se negavam a fugir de seus senhores eram aprisionados e levados para o Quilombo para trabalho forçado até que sua adaptação fosse concluída.Zumbi não lutou contra a escravidão e sim para manter uma estrutura de poder o qual ele era o chefe.
Segundo o historiador José Murilo de Carvalho, em "Cidadania no Brasil". Alterou a estrutura social e praticou a escravidão. Negros escravos que se negavam a fugir de seus senhores eram aprisionados e levados para o Quilombo para trabalho forçado até que sua adaptação fosse concluída.Zumbi não lutou contra a escravidão e sim para manter uma estrutura de poder o qual ele era o chefe.
Gunga-Zumba,
negro. Princesa Isabel, branca, estes sim são os que lutaram para a libertação
dos escravos. Muitos brancos e negros foram sacrificados para acabar com este
sistema injusto e cruel de dominação do homem pelo homem. Não cabe esta
distinção equivocada sobre Zumbi. Nem tão pouco um feriado que faz aumentar a
distância entre negros e brancos dentro da nossa cultura.
A ciência já provou que não existe raça
branca, negra, amarela, ou seja lá o que for. O que existe é a raça humana que
precisa repensar seu comportamento entre seus semelhantes. Tratar todos de formas
iguais, dando educação, saúde, moradia e esperança - independentemente da cor
da sua pele. Esta política segregacionista desenvolvida pelo Partido dos
Trabalhadores haverá de fazer nascer entre nós, a intolerância. Os nossos
cidadãos caucasianos ou afro-descendentes precisam é de escolas de boa
qualidade para juntos alcançarem seus objetivos em igualdade de condições.
O equívoco de se comemorar o dia da consciência
negra é mais profundo que imaginam. Vejamos o cenário brasileiro (nordestino)
daquela época.
A Espanha e Portugal tornaram-se um só país (1580-1640). A Holanda foi proibida de explorar o açúcar produzido no Brasil. Invade Pernambuco em 1630 e estende seus domínios que englobam terras do Maranhão ao norte da Bahia. Isto fragiliza as instituições portuguesas e permite a insurgência de negros escravos que almejam fundar um novo Estado Nação em Palmares - Alagoas. Sob a liderança de Ganga-Zumba fundam um Estado nacional que se fundamenta nas tradições culturais importadas da África, com toda sua estratificação social onde havia tanto a escravidão, na forma injusta da divisão do trabalho, quanto práticas de uma religião pagã sob o ponto de vista do cristianismo português.
Em 1645, ano que nasce Zumbi, Portugal se separa da Espanha e apoia a revolta de brasileiros e portugueses que desejam restabelecer a UNIDADE NACIONAL. Para tanto era necessário enfrentar tanto os holandeses, quanto a nova nação quilombola. Tratava-se de manter o Brasil unido evitando desmantelamento de suas fronteiras, cobiçadas por franceses, holandeses, ingleses etc.
Em 1654 expulsam os holandeses e em seguida partem para reconquistar Palmares. O bandeirante Domingos Jorge Velho (1641-1705), atende ao pedido do governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior, parte com a missão de reconquistar Palmares. Não está em jogo a questão escravagista, o que se deseja e manter a integridade do Estado brasileiro. Afinal eram mais de 27.000 km2 no território da capitania de Pernambuco. Para fazer um paralelo de suas possíveis conseqüências, a África do Sul teve uma experiência semelhante e por não ter tomado as mesmas medidas adotadas no Brasil possui hoje dois enclaves independentes dentro de suas fronteiras que são o Lesoto e Botsuana.
Em 1694 Domingos Jorge Velho recebe apoio da tropa pernambucana de Bernardo Vieira de Melo. No dia 7 de fevereiro daquele mesmo ano destrói o Mocambo do Macaco e persegue Zumbi, cujo o nome significa imortal; no dia 20 de novembro de 1695 foi morto pelo capitão André Mendonça Furtado.
Cabe agora a você que está lendo este artigo decidir se a captura de Zumbi representa um ataque a uma comunidade de ex-escravos livres, desmentido pelo historiador José Murilo de Carvalho, em "Cidadania no Brasil", ou reconquista da integridade do Estado brasileiro.
Este feriado é a escolha feita pelo P.T. para homenagear o que deveria ser criticado - tanto pela necessidade de manter o Brasil unido, quanto a de tratar os nossos brasileiros afrodescendentes como membros de uma única nação brasileira.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
GLOBALIZAÇÃO
ALGO
SOBRE GLOBALIZAÇÃO
Por
Aluizio Gomes
1.Na
década de 60, Lee Iacocca era o gênio da Ford.Foi ele quem criou o Mustang,
famoso, sucesso estrondoso.
O
neto de Henry Ford não o suportava, porque Iacocca roubava a cena.terminou por
demiti-lo, indo Lee para a concorrente Chrysler.
Pois
bem, certa ocasião, Iacocca sugeriu a Ford que fizesse um novo carro, com motor
japonês. Segundo ele, teria vantagens de economia e desempenho.
Resposta
do racista e xenófobo Ford, que odiava os nipônicos desde a época de Pearl
Harbor:
“No one car, with my name on
the hood, will run with a japanese engine.”
(Nenhum
carro com meu nome no capô , rodará com um motor japonês).
Adiou
assim a globalização por alguns anos.Lee viveu à frente do seu tempo.
2.Uma
ex amiga minha me questionou, no Facebook, como seria possível
entender o que aconteceu com o leilão do pré-sal: uma reserva brasileira
vendida a estrangeiros, mas com uma fatia verde-amarela.
Seria
como um diálogo entre Lee Iacocca e Ford. Um sabe o que é globalização, o outro
não.
Um
discreto kkkkkkkkkkkkkkkk.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O ÊXODO DOS JUDEUS DO RECIFE(1654)
O ÊXODO DOS JUDEUS DO RECIFE
Por Aluizio Gomes
(Baseado na matéria assinada por Leonardo
Dantas,e publicada na Revista Algo Mais, de Janeiro de 2013)
No Século XVII, na península
ibérica, reinava a intolerância religiosa, o fanatismo da Inquisição. Quando
Pernambuco caiu nas mãos holandesas, em 1630, os judeus foram aqui admitidos, e
aqui foi fundada a primeira sinagoga das Américas, Kahal Kadosh Zur Israel
(Santa Comunidade, o Rochedo de Israel).
Com a vitória dos brasileiros (1654),
150 famílias judaicas voltaram para a Holanda,
e outras foram para o Caribe e América do Norte.
Um pequeno grupo deles, 23 pessoas,
passageiros do navio Valk tornou-se prisioneiro de piratas espanhóis, que os
ameaçava com os cárceres da Inquisição.
Ao aportar na Jamaica, foram
libertados pelos franceses, e foram para Nova Amsterdam, no barco Sainte Catherine.
Chegaram em Nova Amsterdam em
Setembro de 1654, fundando ali a primeira comunidade judaica.
De acordo com comprovação de
pesquisas junto ao arquivo do cemitério a Congregação Shearith Israel, daquela
cidade, membros da Congregação Zur Israel, do Recife, aparecem em documentos da
segunda metade do século XVII.
Fast Foward, 21th Century.
No dia 2 de Maio de 2012, o
presidente Barack Obama proclamou o Mês da Herança Judaica, reconhecendo o
Recife como a origem da presença do povo judeu na América no Norte:
“Há
350 anos, um grupo de 23 refugiados judeus fugiu do Recife, acossado pelo fanatismo
e pela opressão. Para eles, isto marcou o fim de mais um capítulo da
perseguição a um povo que tinha sido testado desde o momento em que professou
sua fé.
Aqueles
vinte e três crentes abriram caminho que milhões seguiram. Durante os três
séculos seguintes, judeus de toda parte foram construir nova vidas na
América-uma terra onde a prosperidade era possível,onde os pais poderiam dar a
seus filhos mais do que eles tinham, onde famílias não mais temeriam o espectro
da violência ou do exílio, mas que viveriam sua fé aberta e honestamente. Mesmo
aqui, judeus americanos sentiram as dores de males e hostilidades,mas
carregaram consigo a profunda convicção de que um futuro melhor estava ao
alcance.Na adversidade e no sucesso, juntaram-se uns aos outros, renovando a
tradição de comunidade, os propósitos morais, e partilharam a luta tão inerente
à sua identidade.”
terça-feira, 5 de novembro de 2013
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE
Sebastiao
Barreto Campello
Presidente do CENOR
O
Congresso americano negou-se a referendar o aumento do endividamento do
Governo, o qual já encontra-se no altíssimo valor de US$ 15 trilhoes!. Na
última hora a Câmara de Deputados aprovou a prorrogação da autorização até
fevereiro e todo mundo respirou aliviado... menos eu!.
O atual
sistema financeiro mundial foi imaginado por Lord Keynes segundo o qual seria
“... de levar ao campo internacional os princípios fundamentais da prática
bancária, mediante os quais, quando um indivíduo resolve deixar ociosos seus
recursos, estes não são, por isso, retirados de circulação, mas postos à
disposição de outro indivíduo que pode usá-lo e em tornar isso possível sem que
o primeiro perca sua liquidez”. (The Money Lenders, Anthony Sampson, 1981).
Tomando
conhecimento dos estudos ingleses, o Secretário do Tesouro Americano,
Henry Margenthau, encarregou seu assessor, Harry Dexter White, de fazer
outro projeto que permitisse os sonhos hegemônicos americanos no pós-guerra.
O Banco
de White era mais uma agência de pequenos empréstimos do que o de
transferência de recursos de uma nação para outra, como
desejava Keynes.
Depois de
acirradas discussões venceu as ideias de White, ratificadas numa reunião em
julho de 1944, numa estância de veraneio, chamada de Breton Woods. Assim,
nasceu o FMI e o Banco Mundial. A moeda escritural era o Dólar, mas, o
padrão era o ouro, pois, qualquer pessoa poderia trocar o Dólar por outro, nos
guichês de Fort Knox.
A gastança
americana com a guerra do Vietnã, com a corrida espacial e com a
guerra fria obrigou Nixon a decretar a inconversibilidade do dólar em ouro, em
março de 1973. Os sucessivos déficits do Tesouro americano têm sido cobertos
pelas emissões de títulos do Tesouro. A China tem cerca de US$ 3 trilhões de
reservas e o Brasil US$ 300 bilhões!.
O Governo
americano emite e os Bancos do mundo inteiro compram, inclusive, os Bancos
Centrais para poderem operar no mercado mundial. E assim, os Estados Unidos
financiam os seus investimentos, às custas do mundo inteiro, através de
uma inflação mundial. Foi com a nossa poupança que os Estados Unidos
tornaram-se a primeira potência econômica mundial. Foi com ela que
invadiram o Iraque, o Afeganistão e ameaçam o Irã. Foi com ela que mantem-se na
frente das pesquisas tecnológicas mundiais !. Países explorados do mundo
inteiro, uni-vos !.
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