sábado, 14 de dezembro de 2013

SHAKESPEARE

SHAKESPEARE NUNCA EXISTIU

Por Paracelso Sant’Anna


Em 2014 será o ano que se comemora 450 do nascimento de William Shakespeare. Entretanto há controvérsias. Mesmo a versão oficial não consegue explicar o dia exato do seu nascimento. Por quê? A criação do mito Shakespeare está incompleta. 
Guililov, pesquisador russo, estudou Shakespeare por mais de 40 anos, em 1999 publicou o livro chamado "Os Jogos em Torno de William Shakespeare". Segundo os pesquisadores C. Demlon, P. Porokhovchikov, C. Sykes. Concluiram que Roger Manners, quinto conde Rutland, é um dos prováveis escritores que usava o pseudonimo William Shakespeare. Após sua morte o ator que interpretava Shakespeare, contratado pelo próprio Rutland, quando foi buscar seu soldo no Castelo de Belvoir se apoderou de fragmentos da peça "A Décima Segunda Noite ou o Que Você Quiser", ainda não terminadas. Como explicar que Shakespeare não deixou nenhum manuscrito, carta ou testemunho de sua existência? Só um testamento que em estilo é muito estranho. Ao mesmo tempo, vários poetas daquela época menos conhecidos dispõem de dados pessoais muito mais sólidos. A exemplo de Ben Jonson, contemporâneo de Shakespeare, teve uma ampla ressonância nos círculos literários de então.
O ator e impostor que se fez passar por Shakespeare era analfabeto que não sabia assinar e ao invés disso assinava com um simples "pontinho"! O vocabulário de "Shakespeare" encontramos mais de 29 mil palavras diferentes, o que sugere ser de uma pessoa de alto padrão de educação muito acima da média do homem comum do século XVI. Para se ter uma ideia de ordem de grandeza o Rei James I, que sucedeu Elizabeth I, contemporâneo de Shakespeare, escreveu sobre a Bíblia e usou só 6 mil palavras diferentes. Os grandes poetas da Inglaterra lamentaram a morte de Roger Manner, Conde de Rutland, o que demonstra que as obras de "Shakespeare foram da sua autoria".
O mistério foi guardado pela ordem da rainha Elizabeth I e, mais tarde, por indicações do rei James I. Ao menos, não restam dúvidas de ambos terem conhecimento do autêntico autor das obras. O conde Rutland era excêntrico e queria transformar um ator medíocre, um bêbado brutal e espertalhão analfabeto, num ambiente místico, comum àquela época, numa pessoa educada e até genial.
* Todavia, a mistificação exigia muito esforço e elevados meios financeiros. Mesmo após a morte do conde (ele morreu com 35 anos em 1612), os mistificadores - a condessa do Pembroke e o seu filho, prestando homenagem ao génio de Rutland, decidem esperar pela morte do ignorante oriundo de Stratford. Já depois do seu falecimento, nessa vila foi erguido um busto cómico do grande Shakespeare e, mais tarde, veio a lume o primeiro volume das obras de William Shakespeare com o seu retrato e uma nota biográfica falsos. Foi assim que surgiu o mito sobre o grande poeta Shakespeare. 


 

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