quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

TRISTEZA

A tristeza é como rio caudaloso
Ora escorre pelos olhos
Ora ecoa em poesia
Seguindo o seu curso de dor...
Um morrer sereno a cada dia
Do amanhecer no cantar do galo
Da noite dos morcegos infames
Das ventanias de madrugada
Que fazem o lixo voar pelas ruas
Provocando o silêncio... 
Sem borrar vai versando o momento
Em bossa and roll!
Mais um trago profundo
Mais um gole bem farto
E uma sinfonia de arcanjos
Surge em meio ao caos
Tingindo de cores e acordes
A tristeza insensata
Que passou aqui na porta
E já mandou lembranças...

Dai Pinheiro

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